domingo, 27 de março de 2011
1º HANAMATSURI DE FLORIANÓPOLIS
No dia 9 de abril a Comunidade Zen Budista de Florianópolis, por meio do Instituto Educacional Todatsu em parceria com a Associação Nipo Catarinense realizará na Praça Getúlio Vargas, em frente ao Templo Daissen Ji, o 1° Hanamatusri de Florianópolis em que comemoramos os 2635 anos do nascimento de Buda.
A tradução literal de Hanamatsuri é Festa das Flores. É também o nome da festa que no Japão, no dia 8 de abril, relembra-se o nascimento de Siddhārtha Gautama, o Buda, que significa "o iluminado" ou "aquele que acordou".
No Hanamatsuri, a imagem do pequeno Buda está rodeada de flores e sobre sua cabeça verte-se um chá naturalmente doce chamado Amacha, feito a base de hortência. Hanamatsuri festeja o nascimento de Buda, que nos mostrou o caminho da iluminação através da meditação, a qual traz harmonia e permite acordar para a vida.
Além da cerimônia religiosa dirigida às pessoas atingidas pelas catástrofes no Japão, serão realizadas apresentações de artes marciais e folclóricas. Haverá barracas com apresentação de aspectos da cultura japonesa e de comercialização de produtos.
Comunidade Zen Budista de Florianópolis - www.daissen.org.br
Associação Nipo Catarinense - www.nipocatarinense.org.br
Nipocultura - www.nipocultura.com.br
Tristeza
Qual é o significado da tristeza e como lidar com ela?
Na tristeza ficamos tristes.
Quando perdemos alguém.
Quando perdemos.
Quando as coisas não são como queríamos que fossem.
Quando as pessoas não são como queríamos que fossem.
Quando o mundo e a realidade não são o que queríamos que fossem.
Quando não somos o que gostaríamos de ser.
Quando não temos o que gostaríamos de ter.
Porém,
se nos lembrarmos
que as coisas são como são
que as pessos são como são
que nós, o mundo e a relidade são o que são
e que podemos apreciar o que temos invés de lamentar o que não temos,
começamos a entrar no mundo da não dualidade.
Se houver sabedoria e compaixão perceberemos que a tristeza, mesmo profunda, é passageira.
Perceberemos que se as coisas, as pessoas, o mundo, a realidade e nós mesmos estamos num processo contínuo de transformação
Então poderemos pensar em nos tornarmos essa transformação que queremos no mundo.
Para que haja menos tristeza, mais alegria, mais compartilhamento e harmonia.
O contentamento com a existência é um dos ensinamentos principais de Buda:
"a pessoa que conhece o contentamento é feliz, mesmo dormindo no chão duro; a pessoa que não conhece o contentamento é infeliz mesmo num palácio celestial."
Então, quando sentimos tristeza, observamos a tristeza.
Como está nossa respiração? Como estão os batimentos cardíacos? Como está a nossa postura? Que pensamentos são esses que me fazem deixar os ombros cair para frente, baixar a cabeça e, quem sabe, chorar?
Como se formam as lágrimas?
E, mesmo em meio a lágrimas, podemos sorrir e perceber que enquanto vivas criaturas temos esta experiência extraordinária e bela de poder ficar triste.
Tristeza que vem.
Tristeza que vai.
E sem se apegar a coisa alguma e sem sentir aversão a coisa alguma descobrimos o verdadeiro sentido da vida.
É assim que trabalhamos a tristeza.
Zazen - sentar-se em zen e observar a si mesma.
Postura correta, alongamento da coluna vertebral, abrir o diafragma e respirar profundamente. Inspiração mais curta, expiração mais longa. Saboreando o ar. Ombros alinhados e retos, postura de Buda.
Ensinamentos de sabedoria nos auxiliam a sair da toca, do casulo de separatividade que falsamente criamos e de nos lembrarmos que sempre há pessoas e situações piores do que a nossa, sempre há pessoas e situações melhores do que a nossa e nunca, nunca, perder a dignidade.
Tristeza boa é da saudade de alguém que logo poderemos rever.
Tristeza ruim é aquela que náo queremos deixar passar. Aquela na qual nos agarramos, pois nos dá uma identidade, nos torna especiais. Especialmente tristes. Comoventes, Vítimas a serem apiedadas e cuidadas. Ah! Quanta carência.
Abandonar a tristeza é abrir as mãos, o coração, a mente para a emoção seguinte.
É lavar o rosto, olhar para a imensidão do céu, da Terra, do mar e perceber a pequenês da nossa vida.
Sem culpa e sem culpar ninguém.
Sinta a tristeza, reconheça, respire a tristeza e a deixe passar.
Mãos em prece
Monja Coen
Publicado em http://zenjoinville.blogspot.com/2010/08/tristeza.html
Na tristeza ficamos tristes.
Quando perdemos alguém.
Quando perdemos.
Quando as coisas não são como queríamos que fossem.
Quando as pessoas não são como queríamos que fossem.
Quando o mundo e a realidade não são o que queríamos que fossem.
Quando não somos o que gostaríamos de ser.
Quando não temos o que gostaríamos de ter.
Porém,
se nos lembrarmos
que as coisas são como são
que as pessos são como são
que nós, o mundo e a relidade são o que são
e que podemos apreciar o que temos invés de lamentar o que não temos,
começamos a entrar no mundo da não dualidade.
Se houver sabedoria e compaixão perceberemos que a tristeza, mesmo profunda, é passageira.
Perceberemos que se as coisas, as pessoas, o mundo, a realidade e nós mesmos estamos num processo contínuo de transformação
Então poderemos pensar em nos tornarmos essa transformação que queremos no mundo.
Para que haja menos tristeza, mais alegria, mais compartilhamento e harmonia.
O contentamento com a existência é um dos ensinamentos principais de Buda:
"a pessoa que conhece o contentamento é feliz, mesmo dormindo no chão duro; a pessoa que não conhece o contentamento é infeliz mesmo num palácio celestial."
Então, quando sentimos tristeza, observamos a tristeza.
Como está nossa respiração? Como estão os batimentos cardíacos? Como está a nossa postura? Que pensamentos são esses que me fazem deixar os ombros cair para frente, baixar a cabeça e, quem sabe, chorar?
Como se formam as lágrimas?
E, mesmo em meio a lágrimas, podemos sorrir e perceber que enquanto vivas criaturas temos esta experiência extraordinária e bela de poder ficar triste.
Tristeza que vem.
Tristeza que vai.
E sem se apegar a coisa alguma e sem sentir aversão a coisa alguma descobrimos o verdadeiro sentido da vida.
É assim que trabalhamos a tristeza.
Zazen - sentar-se em zen e observar a si mesma.
Postura correta, alongamento da coluna vertebral, abrir o diafragma e respirar profundamente. Inspiração mais curta, expiração mais longa. Saboreando o ar. Ombros alinhados e retos, postura de Buda.
Ensinamentos de sabedoria nos auxiliam a sair da toca, do casulo de separatividade que falsamente criamos e de nos lembrarmos que sempre há pessoas e situações piores do que a nossa, sempre há pessoas e situações melhores do que a nossa e nunca, nunca, perder a dignidade.
Tristeza boa é da saudade de alguém que logo poderemos rever.
Tristeza ruim é aquela que náo queremos deixar passar. Aquela na qual nos agarramos, pois nos dá uma identidade, nos torna especiais. Especialmente tristes. Comoventes, Vítimas a serem apiedadas e cuidadas. Ah! Quanta carência.
Abandonar a tristeza é abrir as mãos, o coração, a mente para a emoção seguinte.
É lavar o rosto, olhar para a imensidão do céu, da Terra, do mar e perceber a pequenês da nossa vida.
Sem culpa e sem culpar ninguém.
Sinta a tristeza, reconheça, respire a tristeza e a deixe passar.
Mãos em prece
Monja Coen
Publicado em http://zenjoinville.blogspot.com/2010/08/tristeza.html
quinta-feira, 24 de março de 2011
Show do Ziggy Marley
Pra quem gosta de Reggae, foi um tremendo show.
Ziggy inteligentemente apresentou um repertório no qual metade das músicas eram dele mesmo e a outra metade eram do papai, o legendário Bob Marley.
Como todo show de Reggae, não foram registradas brigas, a galera tava toda na paz e houve um consumo altíssimo de marijuana.
Porém, uma curiosidade muito interessante: No show estavam presentes pelo menos cinco integrantes da Comunidade Zen Budista de Florianópolis. Alguns foram embora mais cedo, mas mesmo assim todos se divertiram muito, brincaram muito, dançaram e cantaram, enfim, fizeram a festa, mas sem consumir uma gota sequer de álcool, e muito menos a tal da erva.
Um dos preceitos budistas é "não abusar de álcool nem outras substâncias tóxicas e nem levar os outros a fazê-lo". Mas preceitos são apenas, isso, preceitos. São apenas diretivas gerais de comportamento que podem ou não ser seguidas e que dependem da ocasião. Por exemplo, não há mal algum em tomar uma anestesia - substância tóxica - para fazer uma cirurgia. Ninguém estava proibido de consumir álcool nem qualquer outra coisa, mas ninguém o fez.
Verdadeiros ETs no meio da multidão de quatro mil pessoas.
Posso garantir que mesmo assim nos divertimos muito, mas muito mesmo, e quem ficou até o fim teve a opinião unânime de que foi um showzaço!
terça-feira, 22 de março de 2011
ZIGGY MARLEY no Daissen Restaurante Vegetariano
ZIGGY MARLEY, adepto do vegetarianismo, ganhador de 5 Grammys e um dos maiores nomes da música reggae internacional, esteve pessoalmente no Restaurante Vegetariano Daissen.
O restaurante subsidia a Comunidade Zen Budista de Florianópolis e foi escolhido para fornecer as refeições para a equipe e suprir as vans e o camarote do artista.
Ziggy foi muito simpático durante todo o tempo. Pediu informações sobre o budismo e um dos monges da comunidade explicou os princípios básicos a ele. Na foto, atrás do artista, pode-se ver algumas ilustrações de retiros zen budistas que decoram as paredes do restaurante.
Nas fotos, Álvaro Chalegre, Chef do Daissen Restaurante, recebe Ziggy Marley em seu estabelecimento. O artista mostra o presente que recebeu por nossas mãos da SVB - Sociedade Vegetariana Brasileira -, uma camiseta da campanha Segunda-feira sem Carne.
Na segunda foto o autógrafo de Ziggy com elogios ao Chef: The Best Food in the World! Ziggy é conhecido por ser extremamente criterioso e exigente, portanto este elogio tem um peso realmente muito grande.
Abaixo outras fotos do artista com outros integrantes da equipe do Restaurante Daissen.
Ziggy Marley é ativista vegetariano da PETA (People for the Ethical Treatment of Animals), sociedade internacional para defesa dos direitos dos animais. A maioria dos membros de sua equipe também é vegetariana.
Uma curiosidade interessante foi o guarda-costas do artista, o "Snoopy". Com um manequim XXXG, seu porte enorme lembra um armário - de seis portas -, mas descobrimos que esse tórax enorme guarda um coração das mesmas proporções. Sempre simpático e sorridente, ele divertiu-se muito conversando com os filhos do Zaldir, produtor do show e com o Daniel, filho do monge Genshô.
O restaurante subsidia a Comunidade Zen Budista de Florianópolis e foi escolhido para fornecer as refeições para a equipe e suprir as vans e o camarote do artista.
Ziggy foi muito simpático durante todo o tempo. Pediu informações sobre o budismo e um dos monges da comunidade explicou os princípios básicos a ele. Na foto, atrás do artista, pode-se ver algumas ilustrações de retiros zen budistas que decoram as paredes do restaurante.
Nas fotos, Álvaro Chalegre, Chef do Daissen Restaurante, recebe Ziggy Marley em seu estabelecimento. O artista mostra o presente que recebeu por nossas mãos da SVB - Sociedade Vegetariana Brasileira -, uma camiseta da campanha Segunda-feira sem Carne.
Na segunda foto o autógrafo de Ziggy com elogios ao Chef: The Best Food in the World! Ziggy é conhecido por ser extremamente criterioso e exigente, portanto este elogio tem um peso realmente muito grande.
Abaixo outras fotos do artista com outros integrantes da equipe do Restaurante Daissen.
Ziggy Marley é ativista vegetariano da PETA (People for the Ethical Treatment of Animals), sociedade internacional para defesa dos direitos dos animais. A maioria dos membros de sua equipe também é vegetariana.
Uma curiosidade interessante foi o guarda-costas do artista, o "Snoopy". Com um manequim XXXG, seu porte enorme lembra um armário - de seis portas -, mas descobrimos que esse tórax enorme guarda um coração das mesmas proporções. Sempre simpático e sorridente, ele divertiu-se muito conversando com os filhos do Zaldir, produtor do show e com o Daniel, filho do monge Genshô.
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